sexta-feira, junho 15, 2007

Fusão de coisas

Seria o ser um enigma?
Talves fosse o vento que só é sentido
Ou sonhos que não são lembrados
Quem sabe momentos que já foram esquecidos

Usurpar o eu
Esconder o verdadeiro tu
Para que estações expliquem contradições
Mas sabe-se lá qual estação se fará
Ou chegará

As unhas não largam a carne
Já os momentos se vão como um sopro friamente
Há correntes e vertentes, porém ausentes
O que resta é o presente

Ó ruas que encontram lugares
andares, olhares
socorros, susurram
Fazendo caminhos
de trilhos sozinhos...